Traduzir para outros idiomas

Mostrar mensagens com a etiqueta 25 de Abril. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 25 de Abril. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 24 de abril de 2019

25 DE ABRIL

Fonte: Texto de Teresa Paixão, Rua Sésamo, nº 57, TV Guia Ed.



O ANTES E O DEPOIS...


Pintura de cravos


ANTES
Só havia um partido político, a Ação Nacional Popular, que apoiava o governo.

DEPOIS
Passou a haver muitos partidos políticos.

ANTES
Não havia eleições livres. Só se podia votar no partido do governo.

DEPOIS
As eleições passaram a ser completamente livres.

ANTES
Não se podia dizer mal do governo e quem o fizesse era preso.

DEPOIS
              Toda a gente pode votar (e é pena que muitos se abstenham de o fazer ). 
           O Carlitos, o Luís e o Emídio votariam quando completassem 18 anos. 
              Mas a mãe, a irmã e a avó do Carlitos votariam pela primeira vez na vida 
      nas eleições de 25 de Abril 1975 (um ano depois da revolução), as primeiras disputadas em liberdade. 


ANTES
As mulheres  só podiam votar se tivessem concluído o curso secundário.

DEPOIS
Mulheres e homens têm os mesmos direitos.

ANTES
Havia uma polícia política, com milhares  informadores em toda a parte que escutava praticamente todas as conversas.

DEPOIS
Passou a haver liberdade de opinião.

ANTES
As pessoas casadas pela igreja não se podiam divorciar.

DEPOIS
O divórcio estendeu-se a toda a população.

ANTES
Cada patrão pagava o que queria aos seus trabalhadores

DEPOIS
Passou a haver um salário mínimo nacional.

ANTES
As notícias só podiam sair nos jornais depois de terem sido lidas e autorizadas pelos serviços de censura.

 DEPOIS
A imprensa é livre.

ANTES
Os jovens passavam quatro anos na tropa, dois dos quais na guerra.

DEPOIS
Acabou a Guerra Colonial. Uns anos mais tarde, o serviço militar deixou mesmo de ser obrigatório.

Fonte: http://visao.sapo.pt/visaojunior/noticias/2016-04-14-Conta-me-como-foi-o-25-de-abril


SUGESTÕES DE LEITURA SOBRE O 25 DE ABRIL:

Poderás encontrar qualquer uma destas sugestões na nossa biblioteca.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Dia da Liberdade - 25 de ABRIL

Resultado de imagem para abril 30 anos trinta poemas


Os alunos leram alguns  poemas sobre o 25 de ABRIL e fizeram um cravo de papel.




terça-feira, 25 de abril de 2017

25 de Abril - Revolução do Cravos

DIA DA LIBERDADE

                               Pequeno resumo do que foi o 25 de Abril contado por Ernesto Neves.

Elaboração de cravos de papel para colocar ao peito.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril - 42 anos de Liberdade

Para comemorarmos a revolução dos cravos, a aluna Nargiza Juraeva desenhou um militar do 25 de Abril em papel de cenário e com a colaboração de vários colegas ( Paula Ximenes; Leonor Clemente; Elisabete Vieira; Ana Rita Calvário; Elsa Fialho; Graziele Costa; Mariana Andrade; Ana Sofia Xu Lin; Priyanka Priyanka; Patrícia Popovici; Ana Vitória Alves; Isabela Azevedo; Ana Rita pargana; Bruna Rodrigues; Roberto Seong e Apolo Coelho.

Se tens curiosidade, podes requisitar este livro na nossa biblioteca e ficarás a saber mais sobre  este acontecimento tão importante da nossa História.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

25 de Abril - 40 anos


Painel  "25 de Abril...um dia especial!" Texto: Teresa Paixão
Cravo Grande (C. G.) - Sabes porque é que o 25 de Abril é um dia especial?
Cravo Pequeno (C. P.) - Sei. Porque foi o dia em que tu nasceste. Até foi por isso que te puseram o nome de 25.

C. G. - Que ideia! Eu chamo-me 25 porque o dia 25 de Abril é especial, mas não é por eu ter nascido...
C. P. - Então porque é?

C. G. - É porque foi o dia em que nasceu a Democracia.
C. P. - A quê?!

C. G. - Democracia, não sabes o que é?
C. P. - Eu não!

C. G. - E ditadura, sabes o que é?
C. P. - Também não. Só sei o que é ditado.

C. G. - Muito bem. Explica-me lá o que é ditado.
C. P. - Uma pessoa dita e tu tens de escrever o que ela dita. Igualzinho! Se não for igualzinho tens má nota.

C. G. - E se quiseres dar a tua opinião? Se quiseres escolher o que tu escreves, como é que fazes?
C. P. - Isso é na composição. Posso contar livremente o que quero.

C. G. - É isso mesmo. A ditadura é como o ditado, não podes escolher, tens de fazer o que te dizem sem reclamar, senão podes ser preso. A democracia é como na composição, podes dar a tua opinião, podes escolher o que quiseres.
C. P. - E o que é que isso tem a ver com o dia 25 de Abril?

C. G. - É que em Portugal, antes de 25 de Abril de 1974, que foi o dia em que eu nasci, havia uma ditadura e, nesse dia, uns militares que não queriam aquela ditadura fizeram a revolução e então nasceu a democracia.
C. P. - É por isso que te chamam 25?

C. G. - É...
C. P. - Acho é que deviam chamar-te composição...

Teresa Paixão, Rua Sésamo, nº 57, TV Guia Ed.

Teatro de fantoches "25 de Abril...um dia especial!",  representado pelas crianças.

terça-feira, 24 de abril de 2012

25 de Abril - 38 anos

Painel construido com base no Arquivo Electrónico / O 25 de Abril para os mais novos

25 de Abril de 1974
  • Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.
    Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"?

  • Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente.

    Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.

  • Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!

  • O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

  • Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
    António de Oliveira Salazar

  • Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos?

    Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.


  • Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.

  • Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.
    • Sabias que os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia que o nosso País estava "orgulhosamente só".

      Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política.

      Marcelo Caetano

    • A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".

    • Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.
      O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.

    • As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.

    • Sabias que para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.

    • Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer...
    Fonte: http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=147

Lê a história " 25 de Abril "

Texto e ilustração de Ernesto Neves










Visita o link e aprofunda os teus conhecimentos sobre esta época tão marcante da nossa história:
25 de Abril / Revolução dos cravos, símbolo da Liberdade.


Mensagens dos alunos sobre o 25 de Abril, e construção de cravos em origami.

É o dia da liberdade. O povo pôde dizer a verdade.Antes sem alegria e cor, agora com muito amor. Antigamente vivia numa prisão como o limão. Agora já ninguém nos vai julgar. Podemos em tudo pensar.                                                                      JOANA 4.º A

O 25 de Abril é o dia da liberdade e o dia da revolução dos cravos. ANA MARIA 4.º B

O dia 25 de Abril é dia da liberdade e da democracia.           LUANA PINTO 4.º B

O 25 de Abril foi a liberdade em Portugal.                              DAVID MARTINHO 4.º B

25 de Abril militares à solta, à solta os cravos, os cravos da liberdade!                                                                                     ANA RITA PORTUGAL 4.º A

25 de Abril é o dia da liberdade, comemora-se a revolução dos cravos.                                                                                 BEATRIZ TIMTIM 4.º




Cravos em origami.

Cravos feitos em origami e colocados ao peito pelos alunos, em homenagem a este dia que marca a liberdade do povo português!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril de 1974 - Há 37 anos



O 25 de Abril from Joninhas on Vimeo.


Cartaz elaborado pelo 3.º D - Ana Basílio Bentes; Jéssica Nóbrega Fernandes; Mariana Martins Dias e Marta Faustino.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Livros da nossa biblioteca sobre o 25 de Abril:


Abril 30 Anos Trinta Poemas de José Fanha, José Jorge Letria

Sinopse


"O QUE RESTA EM NÓS DESSES DIAS?

Já lá vão trinta anos e resta ainda tanto para contar desse tempo que, em algumas vozes, se fez poema e noutras se fez canção e noutras ainda se fez silêncio persistente e magoado. Também em verso pode deixar-se lavrada, para que conste, a memória desses dias, que foram de júbilo e de esperança e que encontraram nas palavras dos poetas o registo secreto e cúmplice, o timbre exaltante e límpido.
Aqui se recordam alguns dos poemas que, trinta anos depois da madrugada de Abril, ajudam a recuperar a memória afectiva de um tempo que foi feito de abraços, de reencontros, de praças floridas como varandas debruçadas sobre o Tejo, sobre a vida.
Que ninguém peça aos poetas para escreverem ou reescreverem a História, já que os materiais com que operam são os do afecto, do sonho e da paixão. Eles não são nem querem ser testemunhas distantes quando o mundo se transforma. Eles também sabem tomar partido, porque a mudança é, em si mesma, um acto poético, um instante de magia. Desses dias ficaram os poemas e, com eles, os retratos cantantes de uma alegria que também em verso se quis partilhar e multiplicar.
Aqui se juntam trinta poemas desses dias, fragmentos de uma memória que a voragem do tempo tenta condenar ao esquecimento.
Estes poemas têm Abril na matriz e não a renegam nem ocultam, porque não podem nem querem. São vozes acrescentadas a outras vozes que aprenderam, na voz dos poetas, o gosto de ser livres.
Trinta anos depois, estes poemas não são nem romagem de saudade nem liturgia nostálgica. São apenas a revisitação sensível de um júbilo que a todos veio lembrar esta verdade soberana: a poesia é a mais livre de todas as liberdades e, em Abril, também desceu à rua para entrar na festa, para tomar o gosto à vida, para passar de boca em boca, respiração vital de um pátria sem temores nem amarras. O que resta ainda em nós desse tempo? Eis uma pergunta para a qual talvez só os poetas consigam encontrar resposta." José Fanha, José Jorge Letria

O Tesouro de Manuel António Pina

Sinopse


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ano de escolaridade destinados a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II.

"O Tesouro" foi publicado em 1.ª edição, em 1994, pela Associação 25 de Abril e pela APRIL, com o alto patrocínio do Presidente da República, Dr. Mário Soares.

Em 1999, assinalando os 25 anos do 25 de Abril, "O Tesouro" deu origem ao filme "Se a memória existe", de João Botelho (selecção oficial da secção "New Territories" do Festival de Cinema de Veneza de 1999).

"Os corações exultaram de alegria e as janelas encheram-se de bandeiras e de cravos vermelhos: os soldados puseram cravos vermelhos nas espingardas e as mulheres esqueceram-se do jantar e das limpezas da casa e correram para a rua com os filhos ao colo e cravos vermelhos ao peito, chorando e rindo, comovidas e confusas; as pessoas que tinham sido expulsas e obrigadas a refugiar-se longe regressaram; as portas das cadeias abriram-se e os presos voltaram, a casa; os jovens vieram da guerra, felizes por estar de novo rodeados dos amigos e abraçar os pais e os irmãos; e os meninos e as meninas puderam pela primeira vez dar as mãos e falar e olhar-se, caminhando lado a lado sem medo de acusações nem de castigos."

A Revolução das Letras de Vergílio Alberto Vieira

Sinopse

Quem primeiro deu o alerta no Quartel das Letras foi o Cabo Clarim que, farto de tocar a recolher, ou porque não, ou porque sim, anunciou de pronto a hora do motim.
Acenderam-se então os holofotes na parada, saíram as letras a correr da camarata e, quando o Comandante-General se levantou, estremunhado, e veio à janela a toda a pressa, à pressa pediu contas a cada sentinela.
"Mas que pouca vergonha é esta?", desaprovou, o boca aberta, a língua em tropel: "Que parece que a tropa virou festa no quartel!"
Não se enganava o Comandante, ao megafone, pois já por toda a parte se ouviam toques de caixa, gaitas e trombone. Se alguém o disse, assim o fez.
As letras queriam viver em liberdade (...)

O Rapaz da Bicicleta Azul de Álvaro Magalhães

Sinopse

O João subiu para a bicicleta, que rangeu aflitivamente. Às primeiras pedaladas, ela respondeu com alguns estalidos, como os dos ossos de um velho que se levanta de uma cadeira, mas pouco depois já rolava pela estrada abaixo. Ele pedalou com mais força e atravessou o ar morno da manhã. Sentia não sabia o quê que o empurrava para diante. Cheirava-lhe não sabia a quê, sabia-lhe não sabia a quê. E esse “não sei quê” era a liberdade. Estava dentro dele e à volta dele, por todo o lado. Também ele era um rapaz numa bicicleta azul e também ele levava a flor da liberdade numa manhã de Abril. Com ela, podia ir até onde quisesse. Por isso, pedalou ainda com mais força e avançou a sorrir na direcção do sol.

Seguidores