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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

"O PLANETA DAS PALAVRAS" de Laurinda Ximenes e Nuno Vidoedo

Esta história «O PLANETA DAS PALAVRAS», foi criada pelos alunos do 4.ºC, Laurinda Ximenes e Nuno Vidoedo com o apoio do professor Rui. Esta história está encadernada e disponível na nossa biblioteca.




«O PLANETA DA PALAVRAS»

Autores:
 Laurinda Ximenes
 Nuno Vidoedo

Ed. Escola EB1/JI da Correeira
10 de dezembro de 2018

I
Certo dia, na época do outono, em que reinava o vento frio, a professora e os alunos da escola EB1/JI da Correeira organizaram uma incrível viagem de foguetão ao fantástico planeta das palavras.
Os alunos estavam entusiasmadíssimos, pois era a primeira vez que saiam do planeta Terra e iam conhecer um planeta distante.
Ao chegarem, para surpresa de todos, as letras eram como as pessoas: tinham um corpo com olhos, boca, braços e pernas.


Entretanto, repararam que as letras andavam muito desorientadas e preocupadas. Começaram a falar uns com os outros e perceberam que o motivo de tal azáfama era porque o "f" de futebol tinha desaparecido havia 5 dias e ninguém sabia dele.
Deste modo, os alunos reuniram todas as letras pela sua ordem e tentaram fazer uma bonita fila, bem organizada:
    - A, b, c, d. e, g...
    - Calma aí, falta a letra "f", por isso temos que deixar o seu lugar vazio! - disse  a professora, com ar de preocupação.
     - Pois falta! - responderam os alunos, em coro.
     Então, decidiram chamar o "p" de polícia para ajudar a procurar o "f".
    Durante longas horas percorreram uma imensidão de locais extraordinários com paisagens deslumbrantes.
            Para grande espanto de toda a gente, foram dar com o "f" sentado atrás de uma gigante árvore toda despida. Ele estava de olhos fechados, em silêncio, rodeado por uma enorme clareira, bem no centro daquela floresta paradisíaca.
    Então,foram ter com ele e perguntaram-lhe:
    - O que estás aqui a fazer?
    - Ando à procura da felicidade. - respondeu ele, com ar infeliz.
    O "f" explicou-lhes que apenas tinha encontrado folhas mortas espalhadas pelo chão, como animais moribundos e cheios de tristeza.

Passados imensos minutos o "p" de polícia aproximou-se do "f" e perguntou:
   - Então, o que se passa contigo?
   - Eu só queria encontrar a felicidade para a devolver a todas as letras do meu planeta.
    - As letras do teu planeta são infelizes? - perguntou o "p", arregalando os olhos de admiração.
    - Sim, porque passamos o dia inteiro na escola e trabalhamos demasiado - respondeu o "f".
     - E se fossemos até a uma bela esplanada à beira mar para lanchar e conversar tranquilamente.
       - Boa ideia! - exclamou o "f", com um enorme sorriso e um brilho especial no olhar.
          Reuniram o grupo todo e lá foram todos animados, em direção ao imenso mar de todas as palavras.

II
   As letras fizeram um debate sobre o tema da felicidade. Pensaram muito, muito e por fim descobriram o que era a felicidade.
O"f" disse:
     - A felicidade podia ser uma quarta-feira sem trabalhar?
     - Ok. Excelente ideia! - responderam as letras em coro.
  Deste modo, as letras concordaram em ter uma quarta-feira sem trabalhar. Só brincavam e conviviam com os amigos.
   A professora também concordou. Naquele dia as letras não eram para escrever. Podiam bailar tranquilamente dentro do alfabeto, sem qualquer preocupação além da amizade e da alegria.
   Afinal, a felicidade pode ser apenas uma coisa bem simples.


III
   A viagem ao Planeta das palavras terminou e a turma juntamente com a professora regressaram à  Escola  Eb2/JI da Correeira. Porém, a partir desse dia também decidiram que às quartas.feiras não iriam ter aulas. Era o dia de conviver e brincar com os amigos, um dia especial, o dia do amigo "f" de felicidade.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

FELIZ NATAL

A NOSSA ÁRVORE DE NATAL ALFABÉTICA

Cartões alusivos ao natal pintados pelos alunos 

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Concurso de Marcadores de Livros

"Porque amo a minha biblioteca escolar?”
 

Marcadores Vencedores
 

  

  


  




Entrega de prémios aos vencedores

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA


Concurso Nacional de Leitura 
13.ª edição

A 13.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL) decorre entre o dia 3 de outubro de 2018, data oficial de abertura, e o dia 25 de maio de 2019, dia da grande final, em Braga.
O objetivo central do Concurso Nacional de Leitura é estimular o gosto e os hábitos de leitura e melhorar a compreensão leitora. A iniciativa tem como destinatários alunos dos 1.º,2.º, 3.º ciclos do ensino básico e alunos do ensino secundário.

Cabe ao Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027) a iniciativa e o desenvolvimento do CNL, ao longo de quatro fases consecutivas:
Fase Escolar – engloba as provas nas escolas, fazendo intervir as Bibliotecas Escolares, com o apoio das Bibliotecas Públicas Municipais;
Fase Municipal – engloba as provas nos municípios, fazendo intervir as Bibliotecas Públicas Municipais, com o apoio das Bibliotecas Escolares;
Fase Intermunicipal – engloba as provas no território das Comunidades Intermunicipais (CIM) / Áreas Metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP), Regiões Autónomas dos Açores (RAA) e da Madeira (RAM), fazendo intervir as Bibliotecas Públicas Municipais, com o apoio das Bibliotecas Escolares;
Fase Nacional – conta com a participação de todos os parceiros e é constituída por uma prova que apurará cinco finalistas em cada nível de ensino, os quais serão, na cerimónia final, ordenados em função da avaliação de um júri nacional, a constituir para o efeito.

  Seleção dos alunos da nossa escola na fase escolar
Júri: Professora Sandra Marques

Vencedoras que passaram à fase municipal.
                                               Kiara Pires, 4.ºB               Matilde Campos, 4.ºC

CHÁ COM LIVROS 4.º/3.ºA E 4.ºB

Partilhas entre as duas turmas de histórias criadas pelos alunos em sala de aula.
Apresentação dessas histórias num ambiente descontraído na nossa biblioteca, onde a partilha de chá e bolinhos contemplou este momento agradável de convivío.

Agradecemos aos alunos e professoras Silvia Alegria e Marta Cirne pela dedicação que dispensaram a esta atividade que marcou o mês das bibliotecas escolares.


sexta-feira, 9 de novembro de 2018

História da Maria Castanha

Os alunos pintaram a "MARIA CASTANHA" e fizeram cartuchos para as castanhas.
Ilustrações da história da "MARIA CASTANHA"
O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim. Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelarem os meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac, crac - debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.

Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar. Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes. - Como te chamas? – perguntaram-lhe. - Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha. - Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar? - Quero. Foram brincar ao jogo do apanhar. A Maria Castanha corria mais do que todos.

- Quem me apanha? Ninguém me apanha! - Ninguém apanha a Maria Castanha! Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele. Pimba! O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão. A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas. - Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

- Foi sem querer – explicaram os outros meninos. - Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas. E os outros ajudaram também. Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante. - onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha. - Foram à procura de emprego. - E tu? - Vinha à procura de amigos. - Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos. - Eu também sou – disse o vendedor de castanhas. E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.

 Depois, disse: - Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas? - Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos. - Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha. - Pois vais saber como é bom. E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume. Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau! - Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra. - Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor. Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.

E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos. - É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas. - Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel? A Maria Castanha não sabia mas aprendeu. É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

CUIDADO! OS MONSTROS ESTÃO À SOLTA

FELIZ HALLOWEEN

Entrega de MONSTROS até dia 11 de outubro na biblioteca.

PARTICIPA NO CONCURSO E DIVERTE-TE!!

Resultado de imagem para HALLOWEEN CLIPART GRIF


Exposição de livros sobre a temática e monstros feitos pelos alunos da nossa escola, no âmbito da disciplina de inglês - 1.º ciclo

E O VENCEDOR É:

PARABÉNS SANTIAGO OLIVENÇA! - 3.ºB



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