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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Criança e a Poesia


Posted by Picasa












Estes textos serão o princípio de muitos pensamentos, puros e invulgares, que as crianças irão revelar, aqui, neste espaço virtual.

Nelson Moniz, professor.

A CHUVA

A chuva é mágica e está cheia
de coisas relacionadas.
Coitada, tem de levar
com todas as recordações.
A chuva são cristais mágicos
que quando é muito forte
traz a trovoada consigo.
São relâmpagos de infância
que me trazem
preocupações de adulto.
A chuva é uma brincalhona
que gosta muito de cantar.

Pedro Baptista
2º. ano- idade, 7 anos


A tal metáfora

Olhei para a janela e vi o poeta
a voar no tempo à procura da metáfora
da vida do tempo.
Para o fingidor o tempo
é uma fonte de inspiração.
Finge deitando todas as mentiras
para o papel.
Eu abri a janela e fomos juntos passear.
Passamos pela teia da vida,
passamos pela ave do tempo
e muitas outras coisas
que podíamos explorar.
O tempo foi a minha casa,
e na janela a olhar para mim
e para o meu companheiro, disse:
-Que andam a fazer?
-Estamos a passear no mundo da metáfora.
Ao longe o meu companheiro viu
uma porta branca
com paredes que estavam invisíveis.
Nós corremos para lá e,
quando abrimos a porta,
vimos a vida do tempo
e debaixo vimos um livro que descrevia
a importância da palavra.

Filomena Bianca, 3ºano, 8 anos.
17/2/2011



A música

Brilham teus passos suaves e delicados.
Num clima chuvoso encontrei-te
com o fulgor que sempre tiveste.
És tu, música. És tu e o sol
que vive dentro de ti...
Muitas pessoas te seguiram
na esperança de ter um amigo.
Atirei uma semente de amor ao chão
e com o espelho que mora
no leito do rio regueia-a.
Um fio desse espelho pode fazer
florescer a paz no mundo.
Mas sem ti, música,
eu deitava lágrimas
de uma alma sofrida.
Contigo irei ultrapassar
os obstáculos da vida
e contigo andarei kilómetros
no conhecimento.
Far-te-ei dedicatórias
e alimentar-te-ei
com o meu coração,
desde que fiques comigo.

Pedro Baptista
idade: 8anos
4/2/2011



13/11/2010

Cheguei a uma sala cheio de dúvida.
Os trovões ressuscitaram e o medo apareceu
nos corações delicados das crianças.
A dúvida desapareceu, mas houve choro,
dor, sorriso, estudo e mistério.
Agora estou a subir uma montanha
com as cordas que o meu professor me deu.
Com pedaços de conhecimento dos meus amigos
e com o conhecimento do meu professor
vou tecer a minha vida.
Nunca tive uma rotina nas aulas,
mas para isso é preciso dedicação, esforço
e amor infinito.
Por causa da minha mãe,
já consigo explorar o desconhecido,
já consigo morrer e ressuscitar,
já quase tenho a certeza que a minha alma
vai ficar gravada no papel.
As letras e os números dos afectos
estão no meu sangue.
Nós (crianças) damos cabo da garganta
do meu professor, mas com ele eu serei
cinco vezes melhor do que era antes.
Aquele homem não sabe a gratidão que eu sinto,
é maior do que cinco mundos.
O que aprendi com ele foi isto: num abrir
e fechar de pálpebras acontece tudo.
Pedro Baptista
idade: 8 anos

Solidão
Não sei, mas acho que sou uma criança
pendente da solidão,
sem mãos de outra criança .
Em meu quarto cheio de cantigas silenciosas
descubro coisas sozinha,
divirto-me sozinha,
durmo em sonhos profundos sozinha.
Faço arte com lápis coloridos no papel
e depois ofereço à minha mãe, sozinha ...
Mas, pelo menos, pegar no lápis e na folha
ajuda-me a tirar um pedaço de solidão
destes momentos.
Palavras e palavras,
solidão e solidão
são partes da minha vida.

Anastacia, 13 de Janeiro de 2011
idade: 8 anos



Gotas de orvalho

Chove, a rua está cheia de pessoas
com o guarda-chuva na mão,
e essas pessoas não reparam na beleza
que a natureza tem.
Vejo um monte de gotículas de orvalho
pousadas em uma flor
chamada dente-de-leão.
Essa flor com a ajuda do orvalho
tornou-se numa beleza
que parecia agulhas congeladas.
Esse momento foi um dos momentos
mais adoçados da minha vida,
ficou a brilhar em meus olhos.
As pessoas passam desatentas na sua vida!

Anastácia, 3 de Fevereiro de 2011



OUTRA MATEMÁTICA

Bloqueram-me a passagem com um muro números.
Tentei demoli-lo mas cada vez mais o muro cresceu.
Senti-me só na escuridão e na floresta dos números.
Tinha apenas o fogo da memória.
No céu, relâmpagos, com sua luz fugidia,
contaram quanta nostalgia
ainda cabia dentro de mim.
Mas foi em vão.
Infinita, a incerteza que eu inalei.
Andei kilómetros à procura de mais fogo
para eu me transformar em alegria,
mas tudo o que encontrei
foi fumo de fogueiras colossais.
Fitei com medo árvores que se perderam
na balança dos sentimentos.
A música da lógica, perdeu-se na esperança
de contar as estrelas do espaço
e empilhar todas as eras.

Pedro Baptista, 8 anos, 3ºano
7/01/2011



17/11/2010

No sussurro da morte viajo encontrando rochas de amor
que são memórias de vida sofrida.
A vida é um campo de sarças onde nós temos
de encontrar o melhor caminho para o atravessar.
Medo da morte? Não!
Porque eu quero ser natural
e quem é natural morre com pessoas na alma.
A vida é bonita, a morte é natural.
Filho da natureza é o que eu quero ser,
porque é a mesma coisa que viver
num campo de flores e borboletas.
Sol e chuva é morte e vida,
como dizia Alberto Caeiro
o poeta da natureza.
Se eu morrer quero o meu livro feito.
Por favor, não me roubem a morte.
A minha vida é grande o suficiente para eu ouvir
a voz da chuva, e a morte é eterna
para eu ver o domínio de Deus.
Agora o meu domínio é a Terra.
Quando eu for para o céu
serei um bebé a aprender o novo mundo.
Eu enfrentarei a morte
com a minha espada alada.

Pedro Baptista, 8 anos



A ponte

Na ponte pisada pela maresia,
pedaços alados de vida flutuam
no instante e na memória.
Naquela ponte, o mundo gira à sua volta
lançando pó de beleza.
Por ali, algures, sei que alguém
contempla o lago que por cima passei.
Um cão abandonado veio a galgar para mim
e em sonhos perguntei-lhe:
_Quantos desejos é que a vida já te realizou?
Mas foi em vão.
Aquela ponte é normal,
é apenas uma entre outras
porque não está rodeada de sonhos,
só de beleza quotidiana.

Pedro Baptista, 8 anos

7/2/2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Nosso Presépio

(presépio elaborado com material reciclado - jornal, garrafas de plástico, papelão)

Um costume de Natal

Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A nossa Árvore de Natal

Botas de Natal com mensagens escritas pelos alunos

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Feliz Natal

A nossa lareira, com as botinhas dos meninos...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As Férias do Pai Natal


Sinopse
Ontem, no meu jardim, apareceu um passarito muito engraçado. Chamava-se Takitalá. Regressara de uma longa viagem que fizera a uma ilha. Um lugar lindo contou-me, ainda cansado de tanto voar, onde havia muito sol, um mar transparente e um céu azul-bébé.
Só fiquei surpreendida quando o Takitalá disse que o Pai Natal se encontrava nessa ilha a passar férias.
– O Pai Natal... a sério? – perguntei-lhe, incrédula.
– Sim – respondeu, sem hesitação, o passarito.







sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O "Diário de Bruma" foi notícia...




Livro Mistério de Dezembro


Vamos lá ler!

Descobre o livro a que pertence este excerto:

« ...o mais difícil é voltar para terra. Tens muita sorte, vais descobrir o modo mais engraçado de descer: o escorrega!
Atenção, vou tomar balanço... Um, dois, três!
Vai depressa, vira e desce, uau!»

Autor: Gilbert Delahaye

Escritor e poeta francês, nascido a 19 de março de 1923 e falecido em 1997, tornou-se conhecido por ser o criador de Anita, personagem de livros infantis que é um sucesso mundial.
Gilbert Delahaye estudou em Tournai e, em 1944, foi trabalhar como tipógrafo para a editora Casterman, conhecida essencialmente pelas suas publicações de banda desenhada.
A Casterman encarregou Delahaye de criar uma personagem jovem feminina que pudesse protagonizar uma série de livros ilustrados. Assim surgiu, em 1953, Anita (Martine no original), com história de Delahaye e ilustrações de Marcel Marlier. Os dois primeiros álbuns saíram em 1954 e tinham por título Martine à la Ferme (Anita na Quinta) e Martine en Voyage (Anita em Viagem). A partir daí e até à morte de Delahaye, esta dupla de autores lançou um álbum por ano da série Anita.
Delahaye também se dedicou à poesia e em 1985 ganhou o prémio literário francês Prévert.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Livro do Mês de Dezembro



Anita e a Noite de Natal

Autor: Gilbert Delahaye

Ilustração: Marcel Marlier


Ao longo de mais de 30 anos, os livros da Anita já encantaram milhões de crianças de várias gerações. Os textos de Gilbert Delahaye e as belíssimas ilustrações de Marcel Marlier dão a estes livros um realismo e um encanto que o tempo tem vindo a reforçar. A partir dos 3 anos.




LÊ, VAI SER DIVERTIDO!

BIBLIOTECA ESCOLAR E.B.1/J.I - CORREEIRA

Agrupamento de Escolas de Albufeira

terça-feira, 22 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Diário de Bruma - Nelson Moniz


A nossa biblioteca tem o prazer de convidar-te a estares presente na apresentação do livro" Diário de Bruma", do escritor e poeta Nelson Moniz, professor na nossa escola.


Local: Biblioteca Lídia Jorge-Albufeira

Hora: Sexta-feira, 18 de Novembro · 18:00 - 19:30

Contamos contigo!

Dia de São Martinho - 11 de Novembro

Passatempo alusivo ao dia de São Martinho





Descobre a adivinha

Entrega a tua resposta na biblioteca assinalando o número da adivinha.

Exemplo: Adivinha 4 - Castanheiro

Não te esqueças de colocar o teu nome, ano e turma


ADIVINHAS:

Adivinha 1
Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
se alguém no lume me mete.
O que sou eu?
R: Castanha


Adivinha 2
Qual é a coisa, qual é ela,
Tem três capas de Inverno:
A primeira mete medo,
A segunda é lustrosa,
E a terceira é amargosa?
R: Castanha


Adivinha 3
Tenho a casca bem guardada
Ninguém me pode mexer.
Se baterem à minha porta fechada
Ficam com a mão a doer.


Adivinha 4
Alto estou ,
Muitos espinhos tenho.
Se dou uma risada
Perco tudo quanto tenho.
R:Ouriço


Adivinha 5
Tenho a casca bem guardada
Ninguém me pode mexer.
Sozinha ou acompanhada,
Em Novembro nos vem ver.
O que é?
R: Castanha



Adivinha 6
Sou um fruto de Outono.
Quando chego a amadurecer,
dou um trabalhão ao dono
se ele me quiser comer

R: Castanha


Descobre qual o provérbio, colocando a frase na ordem correta.

Entrega a tua resposta na biblioteca assinalando o número do provérbio.

Exemplo: Provérbio 2 – Pelo S.Martinho castanhas assadas, pão e vinho.


Não te esqueças de colocar o teu nome, ano e turma.







PROVÉRBIOS:


Provérbio 1
Vinho No o e à prova vai . teu de dia S.Martinho adega
R: No dia de S.Martinho vai à adega e prova o teu vinho.


Provérbio 2

saco castanheiro dinheiro. vale com um Mais que do um
R: Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.


Provérbio 3
bebe-se S.Martinho, No dia vinho e . castanhas de come-se
R: No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.


Provérbio 4
são mais dias S.Martinho e . bocadinho de Verão um três

R: Veräo de S. Martinho säo três dias e mais um bocadinho.


Provérbio 5

S.Martinho o porquinho o teu mata Pelo semeia cebolinho teu e
R: Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Duarte faz tudo ao contrário!" - Duarte Manuel Correia


Era um menino
chamado Duarte
que comia o refresco
e bebia o chocolate

lavava os dentes
com o sabão
e usava a pasta
prò pé e prà mão.


Duarte Manuel Correia é médico cardiologista. Trabalha no Centro Hospitalar de VN de Gaia.
Em 1981 publicou o livro "O coração saudável e doente" integrado na colecção Biblioteca da Saúde, da Editorial Caminho. E em 2001 uma pequena história infantil "Duarte faz tudo ao contrário!!!" na Colecção Palmo e Meio, da Campo das Letras.





quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Livro Mistério do mês de Novembro


Vamos lá ler!

Descobre o livro a que pertence este excerto:

« Mas logo a baleia, erguendo um repucho de água a muitos metros de altura em sinal de protesto, reclamou:
-Cabe-me a mim esse lugar, pois animal maior ou mais forte que eu não existe.
Então o sol ordenou:
-Aproximem-se e meçam as vossas forças.»

Autor: Texto: Luísa Ducla Soares e Ilustração de Paul Driver

Luísa Ducla Soares
Luísa Ducla Soares Nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939, onde se licenciou em Filologia Germânica.
O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se Contrato.
Tem-se dedicado como estudiosa e autora à literatura infanto-juvenil.
Publicou 45 obras infanto-juvenis.
Recebeu o “Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro de literatura infantil no biénio 1984-1985” e o “Grande Prémio Calouste Gulbenkian” pelo conjunto da sua obra em 1996.
Colaborou na página infantil do Diário Popular e na revista Rua Sésamo.
As suas obras encontram-se traduzidas em diversas línguas, nomeadamente francês, catalão, basco e galego.

Livro do Mês de Novembro



Uma aventura em Lisboa
Autora: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e Ilustração: Arlindo Fagundes

A turma das gémeas recebe um novo aluno que vem transferido de outra escola. Chama-se Eduardo, é giríssimo e tem talentos especiais, como por exemplo o de fabricar castelos com papel mastigado. Também montou uma rádio pirata no sótão, de onde emite programas-surpresa que incluem entrevistas e imitação de vozes. Quando convida o grupo para visitar o estúdio sintoniza por acaso uma conversa em que se fala de um tesouro escondido há duzentos anos num monumento de Lisboa. Mas qual, se há tantos monumentos em Lisboa? A resposta está num enigma difícil de decifrar e que a quadrilha dos AL também ouviu. A caça ao tesouro leva-os a passar uma noite trancados na Torre de Belém e a dar um mergulho nas águas geladas e lodosas do Tejo.

LÊ, VAI SER DIVERTIDO!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Halloween - 31 de Outubro

Gif




Mostra a tua criatividade. Inventa uma aventura numa noite de Halloween. Não te esqueças dos fantasmas - brincalhões ou assustadores, tu é que vais decidir - e das bruxas que voam pela noite fora...

Se a tua história for bonita - e ATERRADORA -, vais poder vê-la publicada aqui. MÃOS À OBRA!




Parabéns Catarina! 
A tua história é a vencedora deste concurso.
Era uma vez uma casa assombrada que era muito assustadora e medonha. Diziam que se entrássemos no dia das bruxas ficávamos assombrados. Mas isso, só era uma desculpa para não entrarem naquela terrível casa, porque lá dentro estava a decorrer uma assustadora festa de monstros horríveis.

Os monstros estavam animados a beber sumo de sangue delicioso, o preferido dos vampiros, e dráculas a comer miolos assados com fígado esmagado, mas havia muitas mais comidas horrorosas.

Tudo isto foi organizado por uma bruxa que fazia 3000 anos que tinha morrido. Essa bruxa chamava-se Bruxinha Medonha. Os amigos eram: a múmia egípcia, o lobisomen, vampiros, dráculas, diabos e muitos mais monstros terríveis. Os fantasmas curiosos andavam pela casa sem ninguém dar por isso.

A bruxa viu que a festa estava um pouco desanimada e começou a dançar o halloween-dance e todos a imitaram.

E assim acaba mais outro Halloween.

Catarina Ramos 4.º A

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Plano Nacional de Leitura - Ensino Pré-Escolar


de Luisa Aguilar; ilustração de André Neves Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 32
Editor: Kalandraka Portugal
ISBN: 9789728781835
Coleção: Livros para Sonhar
Faixa etária: a partir dos 6 anos
Idioma: Português



Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para a Educação Pré-Escolar, destinado a ler em voz alta/contar/trabalhar na sala de aula.

Ter as orelhas grandes, o cabelo rebelde, ser alto ou baixo, magro ou rechonchudo... até a mais insignificante característica pode ser motivo de troça entre as crianças. Por isso é necessário um livro que demonstre a todos, tanto àqueles que fazem como àqueles que recebem algum comentário depreciativo, que esse tipo de comportamento é reprovável.

E especialmente para os que são apontados pelos outros, a mensagem que lhes transmite este conto é que convertam em positivo aquilo que para outros é motivo de gozo. Porque se devem valorizar as características que nos diferenciam dos outros para nos distinguirem como seres especiais e únicos. Porque reconhecer e inclusive reivindicar a diferença nos fortalece, aceitando-nos como somos e reforçando a nossa personalidade. Esse é o primeiro passo para aprendermos a rir-nos de nós próprios...

Luisa Aguilar mostra uma grande sensibilidade neste texto singelo e cheio de força literária, que transporta o leitor para um mundo de formas, cores, emoções e sentimentos. A figura materna destaca-se como referente vital da protagonista, que responde aos comentários das outras crianças seguindo as indicações da sua mãe: aquilo que para os outros é um defeito, para a Mara é uma vantagem de que os outros carecem. Orelhas de Borboleta de Luisa Aguilar

Excerto
- A Mara é orelhuda!
- Mãe, tu achas que eu sou orelhuda?
- Não, filha. Tens é orelhas de borboleta.
- E como são as orelhas de borboleta?
- São orelhas que revoluteiam na cabeça
e pintam as coisas feias de mil cores.


"Orelhas de Borboleta"- Aguilar, Luísa

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Outubro mês das Bibliotecas Escolares

Neste mês foi feita a receção aos alunos do 1.º ano que assistiram a um power point sobre a correta utilização da biblioteca escolar e como não poderia deixar de ser, suas regras essenciais e fundamentais para um bom funcionamento do nosso espaço.

Regras da Biblioteca


1 – Manter o silêncio

2 – Cuidar dos livros

3 – Manter o ambiente limpo

4 – Manter a ordem

5 – Não entrar com lanche

6 – Não correr na biblioteca

7 – Respeitar o funcionário

8 – Não riscar os livros

9 – Ler bastante


Oferta aos alunos do 1.º ano de um marcador de página de livros, com a indicação das regras mais importantes da biblioteca, assim como o endereço do nosso blogue para que nos visitem sempre que o queiram.


Os alunos do 1.º ano e da sala 2 do ensino pré-escolar, assistiram ao filme: Ruca - Ler e reler, como forma de elucidar as crianças sobre o funcionamento das bibliotecas.

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares - 24 de Outubro

Para marcar esta data tão especial das nossas bibliotecas, às 10:10 a campainha da nossa escola tocou, para um momento especial, toda a nossa escola e jardim de infância parou para um momento de leitura da obra "Queridos Livros" de Ana Faria.

Uma história sobre a importância que os livros têm para o estímulo da imaginação e da criatividade nas crianças.

Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma e leitura com apoio do professor ou dos pais.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia Mundial da Alimentação - 16 de Outubro


Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, esta semana os utilizadores da nossa biblioteca desenharam o seu prato preferido, pintaram alimentos do qual construíram uma roda dos alimentos num prato gigante e respetivos talheres. Para finalizar assistiram a pequenos filmes sobre a alimentação "vitaminix" do qual poderão rever alguns deles no nosso blog.



terça-feira, 4 de outubro de 2011



Mimi



Estou exausta de chegar a casa
e não ter ninguém para brincar .
Fazes muita falta no meu coração.
Fecho os olhos e sonho contigo.
Agora já não estás aqui para eu te abraçar,
para eu brincar contigo,
para eu,simplesmente,te amar.
És o tal ser de nome Mimi
que eu quero tanto ver.
Quando me ofereceram
uma caixa com buraquinhos,
eu não sabia que ali estava algo especial.
Abri-a,e quando vi o teu olhar a brilhar
e uma voz que nascia dizendo miau!!,
os meus olhos brilharam com os teus.

Anastácia ,9 anos

11/4/2012

Direitos dos Animais
(proclamado em assembléia da Unesco em Bruxelas no dia 27 de Janeiro de 1978).

Kitty
Gatinha do David Martinho do 4.ºB e do Vasco Martinho do 3.º A





Pantufa
Cão do Hugo Brito, 3.º A




Bombo, Telescópio e o Milo
Peixinhos da Jéssica Baptista 2.º B




Madona
Cadela do Diogo Chaves e Gonçalo Chaves 4.º B




Lubca
Cadela da Zlatka 1.º C







Piriquitos e tartaruga do João Antunes 1.º A






Rosinha
A cadela da Rita Lança 1.º C



Juca
O cão da Mafalda 1.º B





Gato Lacinho e cão Scubi
da Brenda Simoura 3.º A



Pipoca e Açucar
Tartarugas do Afonso Pisco e do seu irmão Tomás Pisco




Bia
A cadelinha do Afonso Pisco

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