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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Livro do Mês de Fevereiro


Maria do Rosário Pedreira

Vamos lá ler!

Descobre o livro a que pertence este excerto:

«Não sejas tonta. Eu já fugi de casa uma vez e garanto-te que foram os piores dias da minha vida. Ouve o meu conselho e fala com a tua mãe, vais ver que ela te explica tudo direitinho em cinco minutos.
-Mas eu não a quero ouvir a voz dela nunca mais -teimou a rapariga. -Nem a quero ver nunca mais acrescentou.»

Autora: Maria do Rosário Pedreira
Nasceu em Lisboa, em 1959. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Universidade Clássica de Lisboa (1981). Possui ainda o curso de Língua e Cultura do Instituto Italiano de Cultura em Portugal, tendo sido bolseira do governo italiano e frequentado um curso de verão na Universidade de Perugia. frequentou durante quatro anos o Goethe Institut, foi professora do Ensino Básico, fez algumas traduções, proferiu conferências etc.

Trabalhou como coordenadora dos serviços editoriais da Editora Gradiva. Foi diretora de publicações da Sociedade Portugal-Frankfurt 97 e editora dos catálogos dos pavilhões oficiais temáticos da Expo-98, tal como redatora das publicações inerentes aos Festivais dos 100 Dias e mergulho no Futuro, promovidos durante a Expo-98. É editora da "Temas e Debates" 8grupo Bertelsmann) desde 1998.

Como escritora, tem já publicados vários trabalhos de ficção, poesia, ensaio, crónicas e literatura juvenil, procurando neste último género a transmissão de valores humanos e culturais. O seu romance Alguns Homens, Duas mulheres e Eu está construído em torno de uma identidade perdida, onde solidão e feminino são as peças fundamentais. Também o seu livro de poesia A Casa e o Cheiro dos Livros institui a casa como o lugar feminino que acumula esperas, o cheiro dos livros, os restos do amor, os gatos que aí se resguardam da chuva. Para a Autora -já distinguida com alguns prémios literários -, a casa pode ser considerada como um mundo onde se encerra tudo aquilo que vai perdurando, mesmo que sob a forma da memória, nostalgicamente.

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