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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Concurso de Marcadores de Livros

"Porque amo a minha biblioteca escolar?”
 

Marcadores Vencedores
 

  

  


  




Entrega de prémios aos vencedores

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA


Concurso Nacional de Leitura 
13.ª edição

A 13.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL) decorre entre o dia 3 de outubro de 2018, data oficial de abertura, e o dia 25 de maio de 2019, dia da grande final, em Braga.
O objetivo central do Concurso Nacional de Leitura é estimular o gosto e os hábitos de leitura e melhorar a compreensão leitora. A iniciativa tem como destinatários alunos dos 1.º,2.º, 3.º ciclos do ensino básico e alunos do ensino secundário.

Cabe ao Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027) a iniciativa e o desenvolvimento do CNL, ao longo de quatro fases consecutivas:
Fase Escolar – engloba as provas nas escolas, fazendo intervir as Bibliotecas Escolares, com o apoio das Bibliotecas Públicas Municipais;
Fase Municipal – engloba as provas nos municípios, fazendo intervir as Bibliotecas Públicas Municipais, com o apoio das Bibliotecas Escolares;
Fase Intermunicipal – engloba as provas no território das Comunidades Intermunicipais (CIM) / Áreas Metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP), Regiões Autónomas dos Açores (RAA) e da Madeira (RAM), fazendo intervir as Bibliotecas Públicas Municipais, com o apoio das Bibliotecas Escolares;
Fase Nacional – conta com a participação de todos os parceiros e é constituída por uma prova que apurará cinco finalistas em cada nível de ensino, os quais serão, na cerimónia final, ordenados em função da avaliação de um júri nacional, a constituir para o efeito.

  Seleção dos alunos da nossa escola na fase escolar
Júri: Professora Sandra Marques

Vencedoras que passaram à fase municipal.
                                               Kiara Pires, 4.ºB               Matilde Campos, 4.ºC

CHÁ COM LIVROS 4.º/3.ºA E 4.ºB

Partilhas entre as duas turmas de histórias criadas pelos alunos em sala de aula.
Apresentação dessas histórias num ambiente descontraído na nossa biblioteca, onde a partilha de chá e bolinhos contemplou este momento agradável de convivío.

Agradecemos aos alunos e professoras Silvia Alegria e Marta Cirne pela dedicação que dispensaram a esta atividade que marcou o mês das bibliotecas escolares.


sexta-feira, 9 de novembro de 2018

História da Maria Castanha

Os alunos pintaram a "MARIA CASTANHA" e fizeram cartuchos para as castanhas.
Ilustrações da história da "MARIA CASTANHA"
O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim. Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelarem os meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac, crac - debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.

Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar. Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes. - Como te chamas? – perguntaram-lhe. - Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha. - Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar? - Quero. Foram brincar ao jogo do apanhar. A Maria Castanha corria mais do que todos.

- Quem me apanha? Ninguém me apanha! - Ninguém apanha a Maria Castanha! Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele. Pimba! O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão. A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas. - Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

- Foi sem querer – explicaram os outros meninos. - Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas. E os outros ajudaram também. Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante. - onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha. - Foram à procura de emprego. - E tu? - Vinha à procura de amigos. - Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos. - Eu também sou – disse o vendedor de castanhas. E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.

 Depois, disse: - Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas? - Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos. - Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha. - Pois vais saber como é bom. E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume. Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau! - Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra. - Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor. Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.

E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos. - É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas. - Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel? A Maria Castanha não sabia mas aprendeu. É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim. 

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